End.: Avenida Mauá, sem número
Tombado: IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (incluso na área "Praça da Matriz e da Alfândega: sítio histórico") e SMC - Secretaria Municipal da Cultura
O Pórtico Central e os dois armazéns laterais possuem estruturas metálicas encomendadas à Casa Costa Daydée, de Paris. Sua montagem foi iniciada sob orientação do engenheiro francês, Henri Hauser, e concluída, em 1922, pelo engenheiro brasileiro Trajano Ribeiro.
Foi o primeiro imóvel restaurado pelo projeto Monumenta em 2002/2003. Servia de entrada principal da cidade numa época em que os ilustres visitantes chegavam à cidade a bordo dos "paquetes", as embarcações da época.
Os panos de vidro da fachada foram executados pela vidraçaria De Lucca, de Porto Alegre. Sua construção insere-se no contexto de introdução e desenvolvimento no Brasil da arquitetura de estruturas metálicas industrializadas, importadas da Europa.
Apreciada pelo baixo custo do material e pela facilidade de montagem, essa modalidade de construção foi praticada no Brasil, sobretudo entre 1870 e 1920, restando nos dias de hoje poucos exemplares. O antigo cais do porto possuía, além dos armazéns, escadaria de granito rosa, pela qual ligava-se ao conjunto arquitetônico formado pelos prédios hoje ocupados pelo Museu de Artes Ado Malagoli e pelo Memorial do Rio Grande do Sul, a Praça da Alfândega e a Avenida Sepúlveda.
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